Friday, January 18, 2013

Amanda nos conta a sua experiência com o MOB.

"Tenho 22 anos, sou bióloga e, atualmente, estou terminando minha dissertação no Mestrado em Fisiologia pela UFRGS.
Conheci o MOB quando ainda estava no início da minha graduação e faz 4 anos que acompanho meu ciclo menstrual através do método.

O conhecimento que as pesquisas com o MOB trouxeram sobre a saúde da mulher são incríveis e, infelizmente, pouco debatidas no meio acadêmico. Quase não há discussão sobre o ciclo menstrual nas salas de aula, por falta de atualização e vontade dos docentes, e as informações que a maioria deles trazem são estáticas: "o ciclo baseia-se em mudanças ritmicas de hormônios, com menstruação no início do ciclo e ovulação 14 dias após". Informação adicional, se existir, é como a pílula anticoncepcional bloqueia o padrão hormonal e, assim, a mulher não precisa mais se preocupar com a "temível gravidez" (só faltam distribuir amostras grátis de pílula no final da aula). Se sobra tempo, dizem o quão absurdos são os métodos naturais (leia-se 'tabelinha', porque para muitos, os métodos naturais se resumem a ela), pois "imaginem só: se a mulher se estressar um pouquinho durante o mês, o ciclo se desregula e a mulher engravida porque confiou no cálculo".

O que venho partilhar é que através do MOB sei exatamente em que fase do meu ciclo menstrual estou, derrubando qualquer argumento de que o quotidiano da mulher moderna a impede de seguir os métodos naturais. Faça chuva, faça sol, haja calmaria, haja estresse, resfriado..., a percepção da sensação na vulva corresponde exatamente ao meu ciclo. Custei um pouco para aprender, pois no início achava que eu precisava tocar com o dedo para saber exatamente como a vulva estava. Eu não confiava apenas na percepção sem toque, erro bastante comum que as pessoas que conhecem pouco o MOB cometem e recomendam. Graças a esse blog, consegui entender que é mais fidedigna a sensação quando é percebida cegamente, sem tocar com os dedos, apenas concentrando-se em quão úmida está a vulva. Com o tempo, também já consigo perceber mudanças no inchaço da região genital, conforme se aproxima do dia fértil. Isso é maravilhoso.

Ainda não utilizo o MOB para programar minhas gestações. Por enquanto, o utilizo a fim de conhecimento do meu padrão de fertilidade e, no futuro (não muito distante), eu vou aplicá-lo no meu planejamento familiar. Ter um companheiro que está disposto a seguir o MOB no casamento é a chave para que dê tudo certo. Agradeço a Deus por Ele ter me dado esse presente!"

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